O veículo que nos arrasta,
a velocidade que nos ampara,
Passageiros da lucidez,
um assento é o que nos separa.
O veículo viaja per horas,
o cronômetro é a eternidade,
É incrível a infinita distância,
da nossa proximidade.
A porta permanece travada,
os cintos sufocam o corpo,
Só a saudade encontra a saída,
na brecha da dor do outro.
(não conte a ninguém. mas a saída é a lágrima)
3 comentários:
quero ouvir qdo virar som.
música já é. ;D
Parabéns velho! Escreve bem você, já passei uma vez aqui mas nunca tinha achado de volta. =]
Continua escrevendo sempre aí, e muito sucesso!
Abraços
e saudade de verdade, como diz uma pessoa muito querida, é aquela que não acaba nunca.
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