quinta-feira, 26 de junho de 2008

Lúci-dor

O veículo que nos arrasta,
a velocidade que nos ampara,
Passageiros da lucidez,
um assento é o que nos separa.

O veículo viaja per horas,
o cronômetro é a eternidade,
É incrível a infinita distância,
da nossa proximidade.

A porta permanece travada,
os cintos sufocam o corpo,
Só a saudade encontra a saída,
na brecha da dor do outro.

(não conte a ninguém. mas a saída é a lágrima)

3 comentários:

Laís de Almeida disse...

quero ouvir qdo virar som.
música já é. ;D

Edgar Martins disse...

Parabéns velho! Escreve bem você, já passei uma vez aqui mas nunca tinha achado de volta. =]
Continua escrevendo sempre aí, e muito sucesso!
Abraços

Isadora Sodré disse...

e saudade de verdade, como diz uma pessoa muito querida, é aquela que não acaba nunca.