sexta-feira, 28 de novembro de 2008

-shhh...

Quando o silêncio chega, eu chego me calo,
Rasgado e usurpado,
Deito para a realidade.
O mundo distorcido através de uma lágrima.

As marcas de uma violência serena,
O vento entrando pela janela,
Os meus sonhos dissolvidos, escorridos,
Encharcados no lençol.

O silêncio me estuprou e eu sequer ouvi.

3 comentários:

Gabriel Carvalho disse...

O silencio tb pode ser tb o que precede o beijo... Este com certeza nos deixa muito mais de boa do que um estupro

auhauhuha

Fabrício de Queiroz disse...

O que não encontramos navegando por esse universo de blogs... meu caro, confesso que li várias vezes alguns dos seus poemas e sua qualidade é inquestionável.

Voltarei para olhar os outros poemas e sempre que postar algo novo aqui. Parabéns e espero que tenhamos contato em breve.


Fabrício,
Na Borda da Xícara

Gabriel Carvalho disse...

cade porra, nunca mais escreveu nada...

oh o mole!