Sinto como se escalasse a felicidade no circo da vida.
A plateia atenta, assiste como se visse em meu medo um filme,
No topo da situação, no alto ardor da paixão eu hesito mas caminho,
Por entre a corda bamba que me segura, mas que é o meu espetáculo.
A felicidade hesitante, vacilante, tremula com os ventos que me balançam
-os mesmos ventos que sussuram o nome dela-,
A sensação de estar por cima, e balançar como se estivesse prestes a bater as asas,
ou apenas os calafrios de ter me entregue com a alma -coisa que ela não fizeste-.
As minhas ilusões desabam comigo, uma queda fatal, a platéia se divide entre os que riem e os que berram, os que já amaram e os que já caíram.
Meus olhos mantêm-se fechados durante todo o percurso, e assim como uma ave abatida vê a vida ir embora enquanto cai, finalmente livre, sinto-me, por uma fração de segundo, cheio de felicidade, cheio de liberdade, enquanto meu coração morre, dilacerado como a minha face a ser cortada pelos ventos frios e cruéis.
-os mesmos ventos que sussuram o nome dela-
Um comentário:
ela é muito má. hehe.
ai, ai. só desgraça pra nos inspirar mesmo, né?
não há poesia alguma na cotidiana felicidade medíocre. ;D
mentira, brincadeira, deve ter.
eu só ainda não achei. :P
mentira. é que eu gosto d desgraça.
mentira. ah deixa pra lá. eu gostei. só sou contraditória. quer dizer, mas não nesse aspecto! ah esquece.
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